Tuesday, January 31, 2006

[blackbird]












"Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All you life
You were only waiting for this moment to be free...

Blackbird fly, blackbird fly
Into the light of the dark black night
Blackbird fly, blackbird fly
Into the light of the dark black night
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise."

Sunday, January 29, 2006

Quem sou eu?


















"Sabe, às vezes fui pássaro,
às vezes fui um grande não,
às vezes fui sol, às vezes uma canção...
Um dia, eu fui, uma brisa pequena,
leve, doce, feliz, serena...
Um dia fui anjo, e como um anjo tem serviço!
Ei, cuidado, calma! Menino, não faça isso!
Já fui placa na estrada,
dizendo a todos que a rota
que eles seguiam estava sendo arrumada.
Já fui árvore florida,
da raiz aos galhos
e como era divertido
flagrar os beijos dos namorados...
Já fui sino que bateu, já fui boca que bebeu...
...
...

Ah, mas pensando bem, nunca fui o que contei aqui,
acho que tudo foi um sonho, um sonho que vivi..."

Yasmin Chalfoun Pomárico de Souza, jovem poeta com 11 anos

Tuesday, January 24, 2006

Viajar... sonhar países!

PRAGA – A CIDADE DAS CEM TORRES


Praga, a cidade onde a “Metamorfose” de Kafka e o “Fausto” de Goethe se cruzam no burburinho das praças, onde o murmúrio das ruas estreitas contrasta com o silêncio dos jardins improváveis, onde os campanários se alinham no horizonte e as sombras mergulham, com as pontes, nas águas serenas do Vltava.

“Prague doesn't let go. This old crone has claws.” Franz Kafka

Thursday, January 19, 2006

[sobre]vivência

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo...
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece...
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade."

Pablo Neruda

Tuesday, January 17, 2006

moroi//aiki iro


Paralelamente[porque há linhas que apenas se encontram no infinito.
Moroi [porque é a fragilidade que permite marcas mais fundas...porque os lugares mais frágeis nos seres e nas coisas são aqueles que cuidamos, protegemos e observamos com mais carinho e compreensão.
Aiki iro [porque o infinito pode ser aqui ao pé da gente quando há forças que reúnem, harmonizam e integram -aiki- e resultam numa explosão de cor -iro-.

Se a gente se acende é nos outros... aiki iro veio trazer luz e cor à minha fragilidade.

MOROI]um ano depois...


Moroi: palavra japonesa para fragilidade.
porque...
"Eis o que aprendi
nesses vales
onde se afundam os poentes:
afinal tudo são luzes
e a gente se acende é nos outros.
A vida é um fogo,
nós somos suas breves
incandescências."
Mia Couto

Monday, January 16, 2006

Lugar (in)comum


"Que rosto entorna na noite todo o azul da manhã?
Que branca mão devagar quebra os ramos do silêncio?"
Eugénio de Andrade

Friday, January 13, 2006

It's, oh, so quiet...

O tempo em fatias!

"Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a chegar ao limite da exaustão. Doze meses dá para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez... com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para diante tudo será diferente." Carlos Drummond de Andrade